CBTU.- Chegada do VLT impulsiona o desenvolvimento da Região Metropolitana de Natal Martes, 26 de Febrero de 2013

Com a proximidade da chegada do
Veículo Leve Sobre Trilhos – VLT, estimada para meados de 2014,
empreendimentos de diversos segmentos estão surgindo nas
proximidades da linha férrea, apostando no desenvolvimento do modal
ferroviário para expansão da oferta de serviços.

O transporte ferroviário está ganhando visibilidade e maior grau
de importância, tornando-se um dos atrativos para os clientes dos
novos empreendimentos comerciais e residenciais, que enxergam no
VLT um novo modelo de transporte para a região metropolitana, que
vem se expandindo a uma enorme velocidade. Entretanto, a mobilidade
urbana não está acompanhando este desenvolvimento. A crescente
frota de veículos particulares que inundam as vias diariamente gera
inúmeros gargalos no transito da cidade, dificultando o
deslocamento da população.

No município de Extremoz, por exemplo, distante 16 km do centro de
Natal, uma série de novos empreendimentos está em construção nas
imediações da estação ferroviária, onde a proximidade ao ponto de
embarque e desembarque do transporte sobre trilhos indica a maior
valorização dos imóveis.

De acordo com profissionais do ramo imobiliário, o trem é o meio
de transporte mais barato da região metropolitana de Natal, além de
ser prático e rápido, pois não enfrenta congestionamentos.

Para o Superintendente de Trens Urbanos de Natal, o engenheiro,
João Maria Cavalcanti a valorização das áreas próximas às estações
ferroviárias faz parte de uma tendência mundial, onde o caos
urbano, provocado pelos grandes congestionamentos, os altos preços
dos combustíveis e a busca por uma melhor qualidade de vida,
contribuem diretamente para que as pessoas busquem moradias em
locais de fácil acesso ao transporte público e
infraestrutura.

A melhoria da qualidade do transporte ferroviário, proporcionada
pelos investimentos realizados pela CBTU no último ano, com a
aquisição de 12 composições de VLT, 02 locomotivas, trilhos e
dormentes para a modernização de sua via permanente, além de dar
mais credibilidade ao futuro do sistema de trens urbanos da
capital, atrai novos usuários e promove o desenvolvimento das
comunidades lindeiras, que vivem às margens da ferrovia, afirma
João Maria.