A CBTU fornecerá informações estratégicas para o monitoramento na Copa quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

O novo centro está orçado em R$
48,5 milhões e terá capacidade para abrigar até 120 pessoas
trabalhando em uma área que chega a 10.351 m².  Um videowall
instalado no espaço será capaz de vigiar 432 pontos da
cidade.

Questões ligadas à mobilidade urbana, policiamento, saúde,
infraestrutura, limpeza pública e, é claro, o dia a dia da operação
do metrô, entre outros temas, vão abastecer o sistema de
videomonitoramento, permitindo a integração de equipes em situações
de emergência. Na avaliação do superintendente regional da CBTU,
Jorge Vieira, a participação da Companhia reflete a importância do
metrô no contexto da mobilidade urbana da capital. “A contribuição
da CBTU amplia a atuação das forças de segurança e traz benefícios
sociais relevantes para toda a população, resultando numa tomada de
decisões muito mais rápida e precisa”, explica.

Durante a cerimônia de lançamento das obras, o secretário de
Defesa Social, Rômulo Ferraz, destacou que a integração dos órgãos
ampliará as possibilidades de vigilância. “A Região Metropolitana
de Belo Horizonte concentra 50% dos crimes violentos de todo o
Estado. Com o CICC vamos potencializar o trabalho das polícias,
principalmente no que se refere ao combate de crimes contra o
patrimônio”, destaca.

Diferentes instituições vão ajudar a compor a nova central de
monitoramento: Polícias Militar, Civil e Federal, Guarda Municipal,
Polícia Rodoviária Federal, CBTU, Infraero, Anatel e órgãos de
Defesa Social municipais, estaduais e federais, entre outros.

Parceria histórica beneficia cidade

A CBTU, em parceria com a BHTRANS e
o Banco Mundial, implantou, em 2006, o Controle Inteligente de
Trânsito (CIT) que, atualmente, ajuda a monitorar em tempo real os
semáforos e o trânsito da área central de Belo Horizonte.

Ao todo, foram investidos R$ 35 milhões na implantação e
operacionalização do sistema que quantifica o número de veículos em
circulação nas vias e define o tempo e o sincronismo dos semáforos,
permitindo a otimização dos tempos de sinalização verde, diminuindo
atrasos e criando rotas de maior fluxo.