BONDE DE ZARAGOZA RECEBE PRÊMIO DE MEIO AMBIENTE NOS GLOBAL LIGHT RAIL AWARDS. quinta-feira, 6 de outubro de 2016

ZARAGOZA, ESPANHA. – O Bonde de Zaragoza, Sócio Principal da ALAMYS, obteve um grande reconhecimento no encontro internacional Global Light Rail Awards que foi celebrado em Londres, na noite de 5 de outubro.  A conselheira de Meio Ambiente e Mobilidade da Prefeitura da cidade de Zaragoza, Teresa Artigas, e a gerente do Bonde de Zaragoza, Ana María Moreno, estiveram presentes na cerimônia para receber das mãos do vice-secretário britânico de Transportes, Paul Maynard, um dos prêmios mais relevantes: Melhor iniciativa de Meio Ambiente e Sustentabilidade.

 

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A drástica melhoria da qualidade do ar em Zaragoza desde que o Bonde foi colocado em serviço foi a razão principal pela qual o júri decidiu conceder o prêmio de Meio Ambiente.  Na candidatura foram valorizados os dados enviados pelo Instituto Circe, que depende da Universidad de Zaragoza, que indicam que, com o Bonde, se evita lançar na atmosfera 482 toneladas de NOX, 293 de CO2 e 17 de partículas sólidas (PM10) anualmente.

 

Isto permite que hoje Zaragoza cumpra com todas as recomendações da Organização Mundial de Saúde em relação à qualidade do ar. Tudo isso foi possível graças a que, com o Bonde, o tráfego privado foi reduzido em uma média de 7,68% em toda a cidade, chegando a 32% no centro (Plaza Paraíso).

Dessa forma, o júri também reconheceu o compromisso constante do Bonde de Zaragoza com o Meio Ambiente, que desde 2009 plantou 1.600 árvores na cidade, 114 apenas este ano. Também, tem levado em consideração a economia de energia que permite que os sistemas implementados na Linha 1, com o sistema ACR desenvolvido pela CAF, com o que os bondes podem circular sem catenária durante 2 quilômetros, a maior distância sem catenária de toda Espanha, e são capazes de recuperar a energia de frenagem.

Dessa forma, também, o sistema de prioridade de semáforo desenvolvido pela Prefeitura de Zaragoza contribui para respeitar o Meio Ambiente, o que evita milhares de frenagens e posteriores arranques do bonde, o que também supõe uma economia considerável de energia.